Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado no Maranhão

SÃO LUIS – A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, no fim da tarde desta quarta-feira (10), o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no Maranhão.

O caso confirmado é de um homem de 42 anos, morador de São Luís, com comorbidades e sem histórico de viagem. O paciente está internado no Hospital Carlos Macieira (HCM), em São Luís, de responsabilidade do Governo do Estado.

O paciente havia dado entrada, no último dia 5 de agosto, no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), na capital, apresentando fraqueza muscular, dor, febre e lesões pustulosas (erupções na pele). O estado de saúde do paciente era considerado estável. E, na madrugada do dia 6, o homem foi transferido para o Hospital Carlos Macieira.

Esse é o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos confirmado no Maranhão. De acordo com a SES, o paciente segue acompanhado pela equipe do HCM a e o seu quadro clínico permanece estável.

A Secretaria informou, ainda, que os Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) Estadual e municipal seguem acompanhando o caso.

Casos suspeitos descartados no Maranhão

Três casos de suspeita de varíola dos macacos (Monkeypox) no Maranhão já foram descartados. O primeiro caso aconteceu em São Luís, quando uma criança de 5 anos, apareceu com sintomas da doença, após uma avaliação do Ministério da Saúde (MS), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs).

segundo caso suspeito de Monkeypox, envolveu um homem de 30 anos, que apresentou sintomas correspondentes à doença. Ele foi negado no último dia 17 de junho, em nota da SES. O terceiro caso suspeito aconteceu no município de Balsas, a 810 km de São Luís e envolveu um paciente de 38 anos, que procurou auxílio médico, no último dia 17 de junho, após apresentar sintomas da doença e não se enquadrar nos critérios epidemiológicos.

Sintomas e transmissão

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

“Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração”, explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Com informações do G1 MA

BNC Cidades

 

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