BRASÍLIA – A onda de privatizações tem sido a tônica do Governo Temer, foi assim com o pré sal dentre outras estatais, passado o justo do processo de admissibilidade do governo. O planalto existe com a sua agenda econômica, e no cardápio desta vez é no setor energético.
A privatização vai custar aos cofres da União na casa de 12 bilhões de reais essa é a expectativa de faturamento, mas nem tudo é flores nesse cenário, alguns caciques do PMDB, em especial no Senado tem pressionado Temer a desistir desse negocio, em especial um velho conhecido da politica ex senador José Sarney.
A pratica no Brasil é antiga, e isso ajudou no processo de solidificação das oligarquias, que utilizavam os cargos nas estatais para trocar vantagens no seu estado em troca de apoio político, o próprio Sarney se utilizou desse mecanismo em toda a sua vida política. Por tanto nesse fim de semana Temer, Juça e Sarney trocaram figurinhas em Brasília e o reclame foi gigantesco.
Mais um abacaxi para Temer resolver ao longo da semana, pois em reunião já foi até proposto a partilha do pão, o que não pode deixar de ser dito, é que de um lado é um uma liquidação que estão fazendo no mercado, do outro é uma pressão para manter os puxadinhos. E uma terceira opção que não cogitam é manter a estatal e restruturarem a empresa e valorizar o servidor, pois um pais forte já mais vende um setor estratégico.
O certo é, se houver uma mobilização da sociedade civil organizada, se tiver força para pode barrar essa privatização não pelo interesse fisiológico do congresso, mas pelo interesse de se querer construir uma sociedade mais justa e igualitária sem amarras ao velho coronelismo. Pois o fato de Sarney se queixar é por quê ai tem!
POR Neuton César
BNC Política