SÃO PAULO – O jejum intermitente consiste em fazer todas as refeições num determinado período de tempo, permanecendo em jejum entre oito a 16 horas até à próxima refeição. Embora não seja indicado para qualquer pessoa, trata-se atualmente de uma das dietas mais populares e, quando o acompanhamento não é feito por um profissional e de forma adequada, este regime alimentar está sujeito a muitos erros.
Um dos piores erros é a escolha dos horários, isto é, apesar do período de jejum ser mais longo do que o de alimentação, não se deve jejuar durante o período de intensa atividade, pois tal pode comprometer o funcionamento do organismo. O ideal é aproveitar a noite para fazer o jejum.
De acordo com o Deporte y Vida do jornal As, outro erro comum é querer passar de um plano alimentar em que se come a cada três horas para um jejum intermitente sem uma transição adequada, privando o organismo de energia. O processo de mudança não pode ser imediato, deve ser o mais gradual possível.
Cair facilmente na tentação de quebrar o jejum com um petisco é outro erro comum, assim como comer muito no período destinado às refeições. Nos primeiros dias, há também quem coma em demasia e ainda escolha mal os alimentos, optando por fast-food, o que por sua vez coloca todos os benefícios do jejum em risco.
Mas se comer muito e mal é um erro, comer pouco é igualmente prejudicial, uma vez que o corpo não vai receber combustível suficiente para ter energia durante os momentos de jejum.
BNC Geral