GRANDE ILHA – Queda de mais de 50% dos focos de queimadas de 2017 para 2018. É o que aponta o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) no Relatório da Incidências de Queimadas no Estado do Maranhão no ano de 2018, que visa analisar a dispersão dos focos de queimadas no estado.
A queda, registrada em 54%, deve-se ao aumento da pluviosidade no Maranhão. No estado, os programas desenvolvidos por meio do Mais IDH, como o Mais Produção, que leva o técnico para junto do pequeno e médio agricultor, como os das cadeias produtivas, agropolos e aguaponia, também contribuiu para aquisição de novas técnicas que substituem as queimadas para “limpeza do terreno”.
O relatório anual de 2018 monitora e analisa as ocorrências de queimadas em todo o estado (em diferentes níveis e escalas), fornecendo base de estudos para o direcionamento de políticas públicas que visem a prevenção, controle e proteção do meio ambiente.
Com monitoramento nacional dos focos de queimada feito por satélites da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o relatório registrou que, no ano de 2018, foram 201.924 focos de queimadas – nos quatro primeiros meses, foi observado baixo índice de queimadas no Maranhão.
As queimadas apresentaram um declínio no quarto trimestre de 2018, fato este que se deu pelas precipitações ocorridas na porção Noroeste e Norte do estado, chegando ao acumulado de 200 a 300mm. Já os menores volumes de chuva localizaram-se na porção Norte-sul e na porção litorânea do estado.
Brasil
O Brasil registrou 1.806.716 focos de queimadas em 2018. A região Norte foi identificada com maior quantidade de queimadas, 818.450 focos correspondendo a 45.32%, seguido da região Nordeste com 475.685, representando 26.34% do total do Brasil.
BNC Cidades