GRANDE ILHA – O pré-candidato à prefeitura de São Luís pelo PSOL, Franklin Douglas, realizou ontem, 25, mais uma Roda de Conversa On-line. Desta vez foram ouvidos “Trabalhadores de Aplicativo”, que envolve motoristas de carro e pilotos de moto. A categoria tem suas condições de trabalho extremamente precarizadas. São os novos proletários da área de serviço sem direitos trabalhistas algum.
Esta foi a quarta edição do Roda de Conversa On-line e teve como provocação o seguinte questionamento. “O que a Prefeitura pode fazer pelos motoristas de aplicativo de São Luís?” Para contribuir com o debate, a conversa contou com a participação do candidato a vereador da cidade de São Paulo pelo PSOL, Renato Assad, que ganha a vida como trabalhador de aplicativo.
Renato Assad disse que o trabalho como entregador de aplicativos, é hoje um fenômeno, e é também uma forma da exploração capitalista, que precisa dar velocidade para circulação de mercadorias. “Não temos direitos trabalhistas algum com as empresas, não temos EPI, seguro de vida ou de roubo, falta banheiro público pra usarmos, no entanto, esta é uma categoria que tem consciência de suas dificuldades e já está lutando com mobilizações para mudá-la”, ressaltou.
O Roda de Conversa On-Line é mediado pelo jornalista Franklin Douglas. Segundo ele, “os trabalhadores de aplicativo expressam uma nova forma de trabalho, com velhas práticas de superexploração. As demandas trazidas, como banheiros públicos para o uso deles, atenção à segurança, capacitação para receberem os turistas, e que, a prefeitura negocie com as empresas condições de trabalho dignas para serem habilitadas a funcionar na cidade, são demandas legítimas a serem consideradas”, avaliou o pré-candidato do PSOL.
Este é o quarta edição do Roda de Conversa On-line promovida pelo PSOL que tem o objetivo ouvir dos segmentos da sociedade suas demandas e partir delas consubstanciar o programa de governo do partido à prefeitura de São Luís.
BNC Cidade