LIMA – Pedro Castillo enfrenta seu terceiro processo de impeachment em um ano e meio de governo
A Corte Constitucional (órgão equivalente à Suprema Corte) afirma que medidas de presidente são um golpe de Estado;
Vice-presidente Dina Boluarte afirma que Castillo tenta quebrar a ordem constitucional
Pedro Castillo sofreu três tentativas de impeachment em um ano
Pedro Castillo, o presidente do Peru que decretou estado de exceção, anunciou a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições nesta terça-feira (7), tem um governo marcado por crises e dificuldade de governar, veja cronologia:
28 de julho de 2021: Castillo assume depois de mais de 40 dias das eleições, após sua adversária, Keiko Fujimori apresentar recursos contra a vitória;
Outubro de 2021: a renúncia do primeiro-ministro e de todo o gabinete ministerial gera primeira crise do governo;
Dezembro de 2021: o primeiro processo de impeachment, com o argumento de “incapacidade moral” para seguir no poder;
Março de 2022: o segundo processo de impeachment, acusado de suposição e “falta de rumo”;
Novembro de 2022: o terceiro processo de impeachment, acusado novamente de incapacidade moral.
Congresso convoca Dina Boluarte para assumir a presidência
Após o impeachment de Pedro Castillo, o Congresso peruano chamou a vice, Dina Boluarte, para assumir o poder no país. Ela deve ser empossada às 15h de Lima (17h de Brasília).
Congresso destitui Pedro Castillo
O plenário do Congresso declarou a presidência vaga. Dina Boluarte, a vice-presidente, é a primeira na linha de sucessão. Ela já afirmou que a ordem de Castillo era inconstitucional.
Ele foi destituído com 101 votos a favor da medida —são necessários 87 para derrubar o presidente. Houve seis votos contra e dez abstenções.
BNC Mundo