ROMA – Após a morte do Papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira, 21, o Poder 360 divulgou uma lista com nome de oito cardeais brasileiros cogitados para ocupar o trono do pontífice. O Vaticano deu início ao processo conhecido como “Sede Vacante”, que levará à escolha de seu sucessor em um conclave.
Entre os nomes, o cardeal Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos — não poderá votar no conclave, embora possa ser votado.
Os outros sete brasileiros estão aptos a participar da eleição, que ocorrerá na Capela Sistina, dentro de um ritual centenário cercado por tradição, isolamento e segredo. Dos oito, cinco foram nomeados cardeais pelo próprio papa Francisco e três já participaram do conclave que o elegeu, em 2013.
Conheça os brasileiros cotados:
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Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, teólogo e figura de destaque no episcopado latino-americano.
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Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida, com vasta trajetória na CNBB e no Vaticano.
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João Braz de Aviz, ex-prefeito da Congregação para a Vida Consagrada, com forte experiência na Cúria Romana.
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Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, conhecido por seu trabalho pastoral e pela organização da Jornada Mundial da Juventude.
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Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador, com experiência acadêmica e atuação em órgãos do Vaticano.
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Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, teólogo e representante ativo da nova geração de bispos brasileiros.
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Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, engajado em causas sociais e ambientais, especialmente na Amazônia.
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Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e atual presidente da CNBB e do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).
A sucessão papal é um dos eventos mais solenes e emblemáticos do mundo católico. Após a confirmação da morte, o camerlengo — atualmente o cardeal Kevin Farrell — assumirá a administração interina da Igreja e organizará o conclave, que deverá começar em até 20 dias.
Durante o conclave, os cardeais eleitores ficarão reclusos, sem contato com o mundo exterior, até que um nome reúna ao menos dois terços dos votos e aceite a missão de liderar os mais de 1,3 bilhão de católicos ao redor do planeta.
Enquanto o mundo aguarda pela fumaça branca, cresce a expectativa para saber se, pela primeira vez na história, um brasileiro poderá ser escolhido para ocupar o mais alto posto da Igreja Católica.
BNC Mundo