Despesas de quase 300 mil reais com bandas de fora demonstra a falta de prioridade em Bacabeira.

BACABEIRA – A informação sobre os gastos com a contratação de dois shows pro pré-carnaval de Bacabeira, nos dias 3 e 4 de fevereiro, levanta preocupações sérias sobre a alocação de recursos públicos e o processo de tomada de decisão. A destinação de uma quantia considerável de dinheiro, em tempos de necessidades prementes em diversas áreas, merece uma análise crítica. Essa é a preocupação que o MPMA tem alertado e recomendado aos gestores públicos a aderirem aos princípios da moralidade, eficiência, razoabilidade e proporcionalidade.

Em primeiro lugar, a quantia de 270 mil reais somente para contratação do cantor Henry Freitas e da Banda Lambasaia, representa uma cifra expressiva que, se alocada de maneira mais estratégica, poderia beneficiar a comunidade de maneira mais impactante. Investir em setores como saúde, educação, segurança e infraestrutura poderia gerar benefícios duradouros e atender necessidades prioritárias da população.

Além disso, o fato de que esses gastos estão ocorrendo sem a devida licitação levanta sérias questões sobre transparência e integridade no uso dos recursos públicos, conforme publicação feita no Diário Oficial do Estado (DOE). A dispensa de licitação pode facilitar práticas questionáveis, como favorecimento de empresas ou superfaturamento, comprometendo a eficiência e a justiça na utilização do dinheiro público.

É crucial que os órgãos responsáveis expliquem detalhadamente os motivos que justificam a dispensa de licitação e forneçam garantias de que esses recursos estão sendo utilizados de maneira ética e eficaz. A ausência de um processo licitatório adequado abre espaço para a falta de concorrência e a possibilidade de escolhas que não estejam necessariamente alinhadas com o interesse público.

Em resumo, a notícia dos gastos com o pré-carnaval, especialmente com a dispensa de licitação, destaca a necessidade de uma análise mais criteriosa sobre as prioridades de gastos do poder público municipal. A população tem o direito de entender e questionar a alocação desses recursos, especialmente quando existem demandas urgentes e essenciais que poderiam ser atendidas de maneira mais efetiva.

Veja a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE),a na página 7 do Caderno Terceiros: https://www.diariooficial.ma.gov.br/download.php?arqv=1&arq=TE20240123

BNC Política

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