GRANDE ILHA – O vereador Cézar Bombeiro (PSD) encaminhou ofício ao procurador geral de Justiça, Luis Gonzaga Martins Coelho, solicitando a intervenção do Ministério Público para proceder análise no aumento no preço das passagens dos transportes coletivos de São Luís. A decisão do parlamentar do PSD foi provocada pelo fato do Sindicato das Empresas de Passageiros alegar inúmeras dificuldades para transferir suas responsabilidades fazendo-as serem embutidas no valor das tarifas.
Enquanto o Sindicato das Empresas aponta que os terminais de integração, bilhetagem eletrônica, ar condicionado, e GPS, além de outros itens constantes no contrato de licitação, Cézar Bombeiro afirma que desde a celebração desse acordo nada melhorou para o usuário, “muito pelo contrário, as dificuldades de outrora foram acentuadas com os vícios das empresas nos mesmos setores, ainda tripudiando dos usuários”, completa.
O vereador social democrata defende que o reajuste das tarifas têm de passar por uma ampla discussão envolvendo a Câmara Municipal, o Ministério Público e entidades da sociedade civil. Por sua vez, o setor empresarial tem o entendimento contrário, para que a tarifa da remuneração seja composta pela passagem e complementada pelo município com subsídio para as concessionárias.
Continuando a discussão sobre o tema, Cézar Bombeiro pontua outra ação prejudicial aos usuários , pois “com os chamados corredores fracionados de transporte coletivo as viagens se tornaram mais demoradas, e os terminais se transformando em verdadeiros infernos para os passageiros”. Ele acentua para a necessidade de paradas de ônibus dignas, para que os usuários possam contar com abrigos decentes, principalmente no período das chuvas.
Para Cézar Bombeiro, é necessário ser feita uma revisão na concorrência pública para o setor, o que para ele “visa garantir os direitos das pessoas que utilizam o sistema, e não os interesses daqueles que exploram e dominam o sistema, sem prestar um serviço de qualidade para os usuários, que já são penalizados com uma tarifa exorbitante e totalmente fora da realidade”.
BNC Cidade