PAÇO DO LUMIAR – Um acidente assustou e revoltou o entregador de aplicativo Abimael Conceição do Nascimento, na Vila Nazaré, na noite deste sábado, 09. O motociclista colidiu violentamente contra uma pilha de blocos de concreto de uma obra executada pela empresa Qualitech Engenharia Ltda.
Em depoimento, o condutor disse que trafegava na Rua São Marcos quando se deparou com a obra sem sinalização, não tendo como desviar e evitar o acidente Após a batida, a vítima ficou com escoriações nos membros inferiores e superiores. Com o impacto da colisão, a motocicleta teve pneu, calha, sinaleira, guidão, garfo e carenagem danificados.
A Qualitech, de propriedade do advogado e empreiteiro Fred Campos, bem como o Governo do Estado, solidariamente, podem ser responsabilizados pelo acidente por agir de forma negligente, ao descumprir as determinações de segurança, dando causa ao acidente.
TENTANDO EVITAR O PIOR:
Além de atuar sem licença, as obras de responsabilidade da Qualitech não contam com sinalização adequada em seu perímetro de execução. Para assegurar a indicação correta do local, a Prefeitura de Paço do Lumiar tem fiscalizado as obras da empresa.
Recentemente, fiscais do Município tentaram notificar a empreiteira por não sinalizar adequadamente a existência de obra no Iguaíba, mas foram surpreendidos com atos de vandalismo. Encarregados da empresa, munindo os moradores de falsas informações de que a Administração Municipal estaria embargando a obra, incentivaram a população à atacar os agentes públicos.
Agora, mais do que nunca, fica comprovado a boa intenção da Prefeitura de Paço do Lumiar em fiscalizar o andamento de obras, sejam públicas ou privadas, realizadas no município. É necessário garantir a segurança e o mínimo de transtorno aos moradores. Acertadamente, a atual gestão cumpre bem esse papel.
“É difícil compreender como uma empresa, gerenciada pelo prefeiturável Fred Campos, que ganha tubos de dinheiro, não procura trabalhar na legalidade e não ter recursos para, sequer, comprar placas de sinalização. Espero que a Justiça seja feita, pois eu vou em busca dos meus direitos. Eu não posso ficar com esse prejuízo”, disse o trabalhador que pretende pleitear que a empresa pague pelos danos materiais.