GRANDE ILHA – Em palestra apresentada durante o I Seminário de Gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde: riscos, responsabilidades e soluções, nessa semana, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), o diretor executivo da Maxtec Serviços Gerais, Rogério Albino, que administra o Centro de Tratamento de Resíduos do Maranhão (CTR), afirmou que o CTR chega a reduzir em até 30% os custos das prefeituras com resíduos.
Proposto pelo deputado Júnior Verde (PRB), o seminário abordou a questão dos resíduos de serviços de saúde, provenientes de laboratórios de análises clínicas e patológicas, farmácias, dentre outros. Rogério Albino falou sobre a problemática dos resíduos de saúde à luz da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Pela empresa, participaram ainda o diretor Carlilson Reis e a gerente comercial, Naiara Silva.
Instituída em 2010 e em vigor desde 2014, a PNRS obriga as prefeituras a implantarem aterros sanitários licenciados e organizados, erradicando os lixões. “Em várias cidades os resíduos de saúde são descartados como lixo comum nos lixões das cidades, o que provoca um impacto gigantesco de contaminação no meio ambiente”, afirma Albino. Esse risco biológico aumenta a proliferação de doenças nas pessoas, os custos da prefeitura com a saúde e a segurança das pessoas que fazem catação de produtos.
Soluções nos municípios
“Os gestores municipais podem fazer parcerias com as empresas privadas e implementarem a Política Nacional de Resíduos em suas cidades com soluções adequadas e eficazes”, afirma Rogério Albino. Em muitas cidades, a prefeitura é quem coleta o lixo descartado por shoppings e hospitais. Um caminhão chega a passar até uma hora e meia coletando esses resíduos. Esse tempo poderia ser otimizado para a coleta residencial nos bairros.
Novos avanços em São Luís
Segundo Albino, o município de São Luís tem um novo Código de Limpeza Urbana. Mas ainda não está regulamentado. “Com os grandes geradores de resíduos atendidos pela iniciativa privada, reduzirá para a prefeitura o custo de coleta, logística e o volume em até 30 por cento. Além de gerar mais empregos e arrecadação para o Poder Público, a relação entre empresas otimizará o tempo dos caminhões de coleta nos bairros. O tempo gasto na coleta em shoppings, hospitais, etc, será destinado aos bairros”, disse Rogério Albino.
BNC Cidades