RIO DE JANEIRO – O Vasco está próximo de anunciar sua nova fornecedora de material esportivo. A Dilly Sports, empresa do Rio Grande do Sul e que fabrica as peças da Diadora no Brasil foi a escolhida. O nome desagradou grande parte da torcida vascaína e causou revolta. Porém, o clube buscou opções no mercado, mas por receio de ter um contrato inferior com a Umbro, entendeu que a médio prazo (a princípio, o contrato seria de um ano) a escolha pela Diadora foi a melhor.
A Umbro buscou a prorrogação do contrato após três anos e dois meses fornecendo ao clube com um contrato total de R$ 56 milhões (entre material, patrocínio e royalties). Eram R$ 8 milhões garantidos por ano (algo em torno de R$ 600 mil mensais). Porém, deixou claro que o Vasco não era prioridade e ofereceu um valor abaixo do anterior, já que alegou “prejuízo” com o acordo de antes.
Adidas e Nike, marcas mais aclamadas e pedidas pela torcida, necessitam de um ‘plano de marca’ entre seis meses e um ano e só aceitariam intensificar as conversas a partir de julho. A diretoria atual descartou para não ficar sem dinheiro e sem fornecedor neste tempo, já que a situação financeira do clube não é das melhores, além de entender que o mercado mudou, inclusive eliminando Dry World, “quebrada”, e Under Armour, que fornece para o São Paulo no Brasil e já busca diminuir os valores que paga ao Tricolor paulista.
A Topper também foi uma das empresas que entraram em negócio, mas o clube preferiu a Dilly Sports (Diadora) a “médio prazo” por ter oferecido valores mais atraentes. A situação política do clube atrapalhou muito as negociações e o valor de marca do Vasco ficou mais desvalorizado por isso, dificultando qualquer negócio mais lucrativo. De acordo com a apuração do Esporte Interativo, o clube poderia optar por seguir com a Umbro por valores menores ou assinar com a Dilly Sports por um ano e manter uma quantia parecida com o que ganhava da fornecedora anterior. A escolha foi feita.
JULIO BRANT SE MOVIMENTA
O Vasco vive o imbróglio político entre Eurico Miranda, atual presidente, e Julio Brant. A última decisão da justiça se mostrou favorável ao cabeça de chapa da ‘Sempre Vasco’, que mostra otimismo e acredita que vai assumir a presidência.
Não à toa, Brant conversou com diversas empresas e está na Europa para tentar trazer recursos para o Vasco. A empresa mais perto de um acerto seria a Nike, mas que, como colocado acima, pede de seis meses a um ano para intensificar conversas. Julio, segundo apuração do Esporte Interativo, não fará loucuras se assumir: analisará o contrato com a Diadora e, só se for prejudicial ao Cruz-Maltino, rescindirá de cara. Caso contrário, visto que qualquer quebra de contrato gera custos e a situação financeira não é boa, pode esperar o fim do vínculo e acertar com a Nike para começar o fornecimento a partir de 2019.
Com Informações do Esporte Interativo
BNC Esportes