
PRIMEIRA CRUZ – O assassinato do orientador social Gleydson Carlos Santos, de 33 anos, com requintes de crueldade, abalou profundamente o município de Primeira Cruz, a 257 km de São Luís. Conhecida por ser uma cidade pacata, a população local tem enfrentado nos últimos tempos o crescimento da violência, culminando neste crime bárbaro ocorrido na noite de quarta-feira (9).
Gleydson, que trabalhava no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município, foi morto dentro de casa em circunstâncias chocantes. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos invadiram a residência da vítima, a espancaram, quebraram seu pescoço e introduziram um pedaço de madeira em seu ânus. Gleydson era homossexual, e há suspeitas de que o crime tenha sido motivado por homofobia. A polícia, no entanto, ainda investiga outras possíveis motivações, como vingança ou crime por encomenda.
Logo após o crime, uma operação foi deflagrada pelas forças de segurança da região. Cinco suspeitos já foram presos e duas pessoas ainda estão foragidas. A polícia continua trabalhando para esclarecer totalmente o caso e identificar os outros envolvidos. A identidade dos detidos ainda não foi divulgada oficialmente.
O corpo de Gleydson foi sepultado nesta quinta-feira (10) sob forte comoção. Familiares, amigos e moradores participaram da cerimônia e clamaram por justiça. O crime gerou revolta não só pela brutalidade, mas também pelo fato de ter vitimado um servidor público querido na cidade, engajado no trabalho social com crianças, adolescentes e idosos.
Moradores de Primeira Cruz, que antes se orgulhavam de viver em uma cidade pacífica, agora cobram mais segurança e ações concretas do poder público para conter o avanço da criminalidade
BNC Polícia