TERESINA – A Operação Carbono Oculto 86, deflagrada nesta quarta-feira (5) no Piauí, Maranhão e Tocantins, desarticulou um esquema interestadual de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e interditou cerca de 50 postos de combustíveis.
A investigação identificou empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs usados para mascarar recursos criminosos, em conexão com o esquema bilionário revelado na primeira fase da operação, em agosto, envolvendo financeiras na Faria Lima, São Paulo.
A ação contou com a coordenação da Polícia Federal, Receita Federal, polícias estaduais e Ministério Público, que realizaram buscas, apreensões e interdições para rastrear o dinheiro do crime.
Para a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a operação demonstra a importância da integração entre forças de segurança, princípio central da PEC da Segurança Pública. “O sucesso desta operação mostra que inteligência e cooperação funcionam melhor que discurso fácil. É preciso atacar o dinheiro das facções, não apenas seus soldados”, afirmou.
A Operação Carbono Oculto é considerada uma das maiores ações contra lavagem de dinheiro do PCC fora do Sudeste e terá novas fases nos próximos meses.
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