BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de setembro será vermelha, o que resultará em uma cobrança adicional na conta de luz.
Com a bandeira vermelha, haverá um acréscimo de R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Em uma residência brasileira média na zona urbana, onde o consumo varia entre 150 kWh e 200 kWh (sem uso de ar-condicionado), isso representará um aumento significativo na conta de energia.
A adoção das bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 e 2 pela Aneel indica um cenário de geração de energia mais caro, impulsionado por condições desfavoráveis, como a seca prolongada na região Norte do país.
Com as usinas hidrelétricas operando abaixo da capacidade devido à baixa oferta de água, a energia é substituída por usinas termelétricas, que têm um custo de geração mais alto, especialmente durante os horários de pico.
A última vez que a bandeira vermelha foi acionada foi em agosto de 2021, no contexto da crise hídrica.
Em setembro de 2021, a Aneel introduziu a bandeira “escassez hídrica” – a mais cara – para enfrentar a severa seca que afetou a geração hidroelétrica.
A bandeira “escassez hídrica” foi substituída pela bandeira verde em abril de 2022, quando as condições melhoraram
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